quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Idade Contemporânea: a etica do homem concreto

                          Idade Contemporânea

A idade contemporânea é o período específico atual da história do mundo ocidental, iniciado a partir da Revolução Francesa (1789 d.C.)  é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799[1], alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 de Brumário de Napoleão Bonaparte.
O seu início foi bastante marcado pela corrente filosófica iluminista, que elevava a importância da razão. Havia um sentimento de que as ciências iriam sempre descobrindo novas soluções para os problemas humanos e que a civilização humana progredia a cada ano com os novos conhecimentos adquiridos. Com o evento das duas grandes guerras mundiais o ceticismo imperou no mundo, com a percepção que nações consideradas tão avançadas e instruídas eram capazes de cometer atrocidades dignas de bárbaros. Decorre daí o conceito de que a classificação de nações mais desenvolvidas e nações menos desenvolvidas têm limitações de aplicação.
Atualmente está havendo uma especulação a respeito de quando essa era irá acabar, e, por tabela, a respeito da eficiência atual do modelo europeu da divisão histórica.
A história ou Idade contemporânea compreende o espaço de tempo que vai da revolução francesa aos nossos dias. A idade contemporânea está marcada de maneira geral, pelo desenvolvimento e consolidação do regime capitalista no ocidente e, consequentemente pelas disputas das grandes potências europeias por territórios, matérias-primas e mercados consumidos.
O homem concreto:
Para Marx, o Estado Alemão da sua época representava o passado dos povos modernos e a luta contra sua opressão assinalaria o esforço de livrar a humanidade de todos os laços que a alienam. Um de seus pensamentos é de que toda crítica permanece inócua se não atinge a raiz do próprio homem, enquanto ser concreto e a sociedade no qual vive e se manifesta, e fala que “Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência”.
Ética Contemporânea
 A ética contemporânea teve seu início em meados do século XIX, devido às mudanças que a evolução da ciência provocou na humanidade, descobrindo até mesmo formas eficientes de acabar com a vida humana.
Dessa forma, o novo pensamento ético que nasceu começou a contestar o racionalismo absoluto, e assumir a existência de uma parte inconsciente em todos os homens.
As principais correntes dessa Ética Contemporânea são: O Existencialismo, o Pragmatismo, a Psicanálise, o Marxismo, o Neopositivismo e a Filosofia Analítica. (Comentaremos sobre cada uma dessas correntes durante a construção desse blog.)
A ética na idade contemporânea se defronta com uma enorme variedade de tendências morais derivadas do pluralismo cultural existente. Dentro de uma mesma sociedade encontramos correntes morais diferentes, que se formam a partir dos juízos de valores recebidos por cada sujeito em seu ciclo de convivência. A imparcialidade exigida da ética faz com que nenhuma dessas “vertentes” morais seja aceita como a melhor tendência.
Às correntes da ética contemporânea cabe criticar e analisar os diferentes hábitos e costumes existentes nos dias atuais para que cheguemos a um ponto comum a ser aceito.
Há também um novo desafio imposto aos estudiosos que se dedicam à ética: o fato de que o comportamento dos homens nem sempre são guiados pelos seus juízos sobre o valor dos atos. Além da parte irracional já aceita e levada em consideração por essas correntes, o conceito deturpado de felicidade pode fazer com que as pessoas se distanciem das virtudes éticas, da justa medida citada  por Aristóteles em seus estudos.
A nova filosofia de vida e a ética de manipulação favorecem ao imediatismo, à criação de cidadãos altamente manipuláveis e à superação do individual sobre o coletivo. Tudo é feito em nome de uma falsa liberdade, que está se confundindo com o conceito de libertinagem.
Analisar esses fatos de acordo com cada uma das correntes da ética contemporânea é o objetivo dessa página em nosso blog.
Iniciaremos então a nossa discussão nos referenciando no Existencialismo, que tem como principais filósofos Kierkgaard e Sartre.
O filosofo Johnson, cita e explica algumas características objetivastes do “eu”, são elas:
1- O eu é racional, essencial – para o objetivismo moral o agente moral deve ser um tipo de quase objeto com uma natureza determina, fixa, assim é considerado como tendo uma natureza imutável que partilha com todas as outras criaturas de sua espécie.
2- O eu é não histórico – como a essência do agente moral não é modificada por condições históricas o “eu” permanece fixo, independentemente da cultura e do tempo.
3- O eu é universal – pelo fato de possuirmos razão prática os agentes morais são todos iguais, pois agir moralmente é considerado como um problema, pois temos que sair de nossas particularidades e nos dar conta da natureza racional universal partilhada em virtude da qual constituímos uma comunidade moral universal.
4 – O eu é bifurcado em razão e desejo – estabelece que o eu consiste em entendimento e desejo, sendo distintos um do outro, porém a máquina da mente, por si mesma, nada quer, e o desejo sem o auxílio do entendimento, nada pode ver. Essa dupla natureza é a verdadeira força motivacional do ser, pois nos empurram e determinam os objetos de nossos apetites ou aversões.
5- O eu é individual e atômico – define assim por entender as pessoas como fontes de seus próprios fins, já que a racionalidade e a liberdade são inerentes, propriedades essenciais das pessoas individuais.


Trabalho feito por: Edanderson nº12, Fabricio Figueiredo Nº 15,  Felipe Matheus Nº16, Geidson Teixeira  Nº17, Jefferson Pergentino Nº22,  Josenildo Nº24